A manutenção do elemento dental decíduo até que ocorra sua esfoliação fisiológica é um dos principais objetivos da clínica odontopediátrica, já que a primeira dentição é responsável pela manutenção de espaço adequado para os dentes permanentes irromperem, servindo de guia para o posicionamento dos mesmos.
Além disso, os dentes decíduos proporcionam um adequado crescimento e desenvolvimento facial pelo estímulo do crescimento dos maxilares e na evolução da fala, mastigação e respiração corretas da criança. Também a perda prematura de dentes decíduos pode resultar em uma alteração no comprimento do arco dentário, com desvio mesial dos dentes permanentes e consequente má-oclusão.
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Apesar da diminuição da prevalência de cárie dentária nos últimos anos, procedimentos mais invasivos, incluindo a terapia endodôntica, ainda são necessários. A ocorrência de cáries de acometimento precoce e traumatismos dentários, os quais acometem um número significativo de crianças na fase de dentição decídua, são os principais motivos que resultam na execução deste tipo de tratamento.
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Por outro lado, a terapia endodôntica evita possíveis exodontias desnecessárias e a necessidade de confecção de mantenedores de espaço, assim como consequentes problemas estéticos, ortodônticos e fonéticos, além de impedir a ocorrência de hábitos deletérios.
° Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, 13(4):351-60, out./dez., 2013
° Helder Henrique Costa PINHEIRO / Luciana Reichert da Silva ASSUNÇÃO / Darlyane Kellen Barros TORRES / Lígia Akiko Ninokata MIYAHARA / Diandra Costa ARANTES
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